Como é que se esquece alguém que se ama?
Como é que se curam as mágoas, as feridas abertas?
Como podemos alcançar a indiferença se tudo em nós transborda de emoção?
Como é que podemos esquecer momentos que sabíamos enquanto estavam a acontecer que nos iam mudar para sempre?
Como é que podemos continuar a procurar aquilo que já encontrámos?
Como é que se ama menos para não doer tanto?
Como é que se esquece alguém que se ama?
(Escrevo hoje contra tudo o que tenho vindo a escrever nos últimos posts, contra tudo pelo qual tenho vindo a lutar mas hoje simplesmente não estou a aguentar. Assim sendo, e porque sou teimosa pelo Touro que sou, mais vale escrever do que voltar atrás ou perder a dignidade.)
Como é que se curam as mágoas, as feridas abertas?
Como podemos alcançar a indiferença se tudo em nós transborda de emoção?
Como é que podemos esquecer momentos que sabíamos enquanto estavam a acontecer que nos iam mudar para sempre?
Como é que podemos continuar a procurar aquilo que já encontrámos?
Como é que se ama menos para não doer tanto?
Como é que se esquece alguém que se ama?
(Escrevo hoje contra tudo o que tenho vindo a escrever nos últimos posts, contra tudo pelo qual tenho vindo a lutar mas hoje simplesmente não estou a aguentar. Assim sendo, e porque sou teimosa pelo Touro que sou, mais vale escrever do que voltar atrás ou perder a dignidade.)
posted by a míuda da porta do lado at
4:35 da tarde
2 Comments:
Não te posso dizer mta coisa, pois não há mto a dizer! "há dores que são só nossas..."e essa é uma delas! Mas eu sei que o sol vai voltar a brilhar! ACREDITA!
bj
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Anónimo, at sábado, novembro 25, 2006 2:12:00 da tarde
Como o disse durante este Verão em linhas trocadas por email com um amigo (que por vezes existe e noutras vezes parece nunca ter existido):
"Tristezas, dores e medos são únicos e intransmissíveis. Cada um tem os seus. Não se consegue sentir os dos outros e não se consegue dar aos outros os que nós sentimos. Pode-se tentar perceber, tentar ajudar, mais nada."
Como habitualmente as minhas teorias são fruto (feliz ou infelizmente) de experiências vividas, este dia foi um desses dias em que a experiência vem confirmar a teoria, para o bem e para o mal.
Por isso tenho a agradecer o ouvido que escuta, a mão que escorrega pelos fios de cabelo, o colo que recebe quem chora e a compreensão de quem está presente.
O sol brilha no dia a seguir é nisso que temos que continuar a acreditar.
Um beijo do tamanho do mundo
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a míuda da porta do lado, at segunda-feira, novembro 27, 2006 2:45:00 da tarde
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