A missão de Al Gore, a nossa e a dos nossos descendentes
Ainda não tinha visto o tão falado e premiado documentário do Al Gore, vi-o ontem à noite e fiquei chocada.
A minha perplexia deve-se à consciência que ganhei sobre a rapidez do avanço dos problemas ambientais e sobretudo por ter tido a consciência de que há tantos anos que muitos dados científicos já são conhecidos por tanta gente, pelo menos pelas pessoas influentes na política e economia mundial, e que simplesmente cruzam os braços, fecham os olhos a uma verdade que nos pode destruir a todos. Preferem manter-se de bolsos cheios e muito confortáveis nas suas posições de poder, poder esse baseado em tecnologias e conhecimentos ultrapassados, felizmente cada vez mais frágeis, que fizeram sentido em tempos de ingénua ignorância do passado nos quais eram desconhecidas as consequências dos nossos actos.
Agora temos os factos, sentimos os factos em cada Inverno com menos chuva e menos frio, quando vimos uma andorinha em Janeiro, quando as nossas praias têm menos areia e mais mar, quando há secas no Inverno e cheias no Verão, quando vimos tantos desastres naturais no telejornal da noite, e através de tantos outros sintomas.
Vejam o documentário e recomendem aos vossos amigos, familiares e conhecidos, quantos mais soubermos a verdade mais podemos fazer para retroceder os efeitos negativos da poluição e abuso de energias esgotáveis.
Muitas empresas, principalmente devido ao protocolo de Kyoto, já começaram a tomar algumas medidas para diminuir as emissões de carbono (Viva a moda das políticas de Carbono Zero!!! moda ou não sempre se vai fazendo alguma coisa), entre outras medidas e também se dedicam à instrução dos seus clientes, por exemplo no site da BP (www.bp.com) existe um teste onde podemos calcular as emissões de carbono que fazemos e como podemos reduzi-las. No site www.climatecrisis.net existem também algumas sugestões que podemos implementar na nossa rotina diária.
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