a miúda da porta do lado

domingo, janeiro 06, 2008

Made in Portugal

Peças de mobiliário e decoração com assinatura portuguesa, onde a exclusividade e criatividade se verificam em cada peça e onde o clássico e o estilo contemporâneo convivem em perfeita harmonia. Vale a pena conhecer o que se faz de qualidade no nosso país.






Esta é a minha preferida. Tanta gavetinha!!! Consigo imaginar perfeitamente os meus anéis numa gaveta, os brincos e colares noutra, as pulseiras, os relógios, a lingerie toda dividida, cintos...o sonho de qualquer rapariga.

sábado, janeiro 05, 2008

Lisboa-Dakar 2008...not


O 30º ano do evento de rali-raid mais famoso do mundo fica marcado pela sua não existência.

Depois do assassinato de 4 franceses no dia 24 de Dezembro, no Magreb Islâmico, cuja acusação recaíu sobre um ramo do Al-Qaida e, essencialmente, pelas ameças directas realizadas à prova desportiva, a organização tomou a dura decisão de cancelar o evento.

Tristeza, desilusão, frustração e raiva até são alguns dos sentimentos que pairam nos discursos da opinião pública mas sobretudo dos pilotos inscritos. É compreensível...mesmo no dia anterior à partida...

Muito dinheiro, tempo e esforço foi investido para nada. Meses de treino, dinheiro para melhorar todos os veículos, contratar equipas de elite, patrocínios, publicidade feita e paga pelos patrocinadores, toda a prepração da prova, os povos que vivem nas imediações do percurso a aguardar pelo consumo que é realizado por todas as pessoas que vão nas caravanas... No fundo para chegarem uns fundamentalistas quaisquer e porem e disporem da vontade, divertimento, trabalho, dedicação e investimento de outros. Não é justo...

Será que não se deve contradizer a vontade dos terroristas e enfrentar o medo que eles querem impor? Será que não se está a abrir um precedente para a realização de qualquer grande evento mundial? Será que não se está a fazer exactamente o que os terrorias pretendem, ser levados pelo medo e pela a ameaça? O que será mais importante a liberdade ou a vida? Questões complexas, díficeis de responder. Quem tinha os factos todos e que era responsável por tanta gente é que teve de decidir e, na minha opinião, para colocar a vida das pessoas à frente de todo os milhões que foram investidos julgo que a decisão só pode ter sido a mais correcta. Com certeza eles conheciam factos aos quais mais ninguém teve acesso e que mostravam cenários de terror, morte e caos que se viram obrigados a evitar.

Numa época em que se matam milhares em guerras por petróleo, por diamantes, por armas, em suma, pelo dinheiro e poder, tiro o chapéu a esta organização que vai ter de indemnizar milhões a todos os que investiram e perder a confiança de futuros investidores mas teve a coragem de tomar uma decisão pela vida das pessoas em prol de todo o dinheiro envolvido neste grande evento desportivo.